Em 1972, no dia 05 de Junho, teve início a primeira das Conferências das Nações Unidas sobre o ambiente humano e por esse motivo foi escolhida a data para tornar-se o Dia Mundial do Meio Ambiente e, todo o ano, é escolhido um tema como alerta para a humanidade se conscientizar sobre um assunto relevante ao meio ambiente. Essa data marcou também o início do conceito de Sustentabilidade.
Esse ano de 2016 o tema é: “solte a fera pela vida”. É uma abordagem em relação ao tráfico de animais silvestres e a necessidade de combater o comércio ilegal que destrói a biodiversidade, ameaça os ecossistemas, gerando custos para a economia e que coloca em risco a vida dos seres humanos.
O comércio ilegal de animais silvestres é crime ambiental, assim como a destruição de florestas por empresas, a exploração e comércio ilegal de ouro e outros minérios, além da pesca ilegal, o tráfico de resíduos perigosos e a fraude de créditos de carbono. São crimes que, segundo as estatísticas do estudo solicitado pela coordenação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com a Interpol, mostram que o crescimento está em duas a três vezes mais rápido que o PIB global. O relatório desse estudo, chamado de “O aumento do crime ambiental” (The rise of Environmental Crime ) nos informa que o custo do crime ambiental chega a 258 bilhões de dólares em comparação a 2014. Ele é mais alto do que o comércio ilegal de armas de pequeno porte.
As grandes quantias de dinheiro gerado por esses crimes alimentam terroristas e grupos criminosos de drogas, como na América do Sul, que muitas vezes se utilizam se animais vivos ou de suas peles para transportarem seus produtos.
O Brasil possui 103.870 espécies já catalogadas, sendo o país com maior diversidade de espécies do mundo e a perda de espécies para uma possível extinção ou a fragmentação de seus habitats naturais, tanto quanto a captura, o comércio e guarda ilegal de animais silvestres são algumas das maiores ameaças para a nossa fauna.
O estudo indica que como as leis são fracas, a fiscalização e a segurança são escassas também, há uma permissividade do aumento do lucro para as redes internacionais criminosas rebeldes armadas, alimentando conflitos, devastando ecossistemas e ameaçando de extinção várias espécies.
Reflita e debata sempre sobre esse tema com outras pessoas para que não incentive a criação desses animais em casa. Cada um tem o seu habitat, certa de que a troca de lares não é adequada, por mais carinho que se dê ao animal.