Empresa apresentou solução revolucionária base água para diversos substratos
Durante a Conferência Intercontinental de Flexografia, que aconteceu em São Paulo entre os dias 02 e 03 de setembro, a NDS (Nano Digital Systems), detentora da patente da nanotinta no Brasil, apresentou uma nova solução para sistemas flexográficos digitais: a nanotinta digital. Com experiência em outros produtos de impressão, como a nanotinta para flexografia e para serigrafia, a empresa apostou no desenvolvimento da tinta digital base água após perceber a mudança nos hábitos do consumidor através de uma pesquisa realizada com consumidores finais, realizada pela própria empresa.
Em sua palestra na Conferência, Kátia Coelho, diretora de tecnologia e desenvolvimento da Nano Digital Systems, explicou que a pesquisa revelou que muitos consumidores comprariam um produto apenas pela embalagem. “A prova disso é a Coca-Cola, que passou a estampar nomes em suas latas e hoje temos pessoas que sequer consomem o produto, mas compram quando encontram a latinha com seu nome ou o nome de alguém querido. As redes sociais alteraram a maneira de comprar das pessoas e a personalização transformou o usuário em uma marca. Por isso, hoje o maior desafio de uma empresa é atender a desejos individuais de seus consumidores, que já não se encaixam mais dentro do comportamento de massa. E foi por isso que a NDS desenvolveu a nanotinta digital base água, que permite a impressão em diversos substratos e vem suprir a necessidade deste nicho do mercado”.
Apresentada em forma líquida, a Nanotinta digital base água adere a diversos substratos e é compatível com diversas cabeças de impressão flexográfica digital, proporcionando alto brilho e custo bastante competitivo com relação à tinta UV, além de dispensar o uso de primers. Com baixa viscosidade e alta velocidade de secagem, a nanotinta promete ser um divisor de águas na impressão flexográfica digital, já que adere em materiais como PS, PVC, acrílico, MDF, papel, poliéster, madeira, vidro, alumínio, entre outros, com alta cobertura, diminuindo o número de passes e aumentando a economia, tanto na tinta quanto nos setups de máquina, já que esta reduz consideravelmente os problemas com entupimento de cabeças de impressão.
“O ‘core business’ do mercado atual de impressão não pode ser outro que não o de soluções de impressão, de maneira que as gráficas que sobreviverão são as híbridas, que oferecem diversos tipos de impressão. Acreditamos que num futuro próximo também os equipamentos serão híbridos, combinado mais de uma tecnologia de impressão e fidelizando cada vez mais os clientes que têm necessidades diferentes a cada momento. Esse mercado está sempre em crescimento e pode avançar muito mais com a nanotinta. A previsão de consumo na Europa para 2020, por exemplo, é de US$ 300 bilhões na área de eletrônicos e biomédicos. E o Brasil também tem um potencial de consumo gigantesco que deve ser bem explorado. Viemos para contribuir nesse desenvolvimento”, finaliza Kátia.