Viramos mais uma página na história por esse ano que passou. As páginas, contudo, continuam a serem escritas. Dessa forma, as pessoas, as famílias, as empresas, os bairros, as cidades, os estados, os países tornam-se os atores dessa trajetória e têm a capacidade de melhorar a vida de todos nesse planeta.
Esse tema, qualidade de vida, é um dos temas mais abordados na mídia, no meio corporativo e até mesmo no ambiente familiar. As empresas cada vez mais estão conscientes da importância da qualidade de vida no trabalho e da necessidade de criar melhores condições para o bem estar dos colaboradores / empregados.
O “triple botton line” da sustentabilidade incorpora a qualidade de vida no trabalho que é analisado pelo relatório denominado Balanço GRI. Esses balanços e relatórios informam e mantém as empresas mais próximas da transparência, adjetivo bem procurado nos dias de hoje. Se a empresa apresenta uma qualidade de vida no trabalho satisfatória indica que ela está inserida nas dimensões da sustentabilidade e ela se solidifica como marca; e apresenta congruência em sua visão.
A necessidade em se apresentar esse balanço vem de alguns questionamentos como:
- Investidores estão procurando evidências de boa governança empresarial, considerando particularmente a estratégia do negócio e a efetividade de sua gestão de risco;
- Clientes estão arguindo sobre a origem do produto, isto é, quem o fez e o que ele contém;
- Empregados estão interessados em trabalhar em empresas que visivelmente considerem sua responsabilidade para com o empregado, a sociedade e o ambiente;
- Governos e sociedade civil estão aumentando a pressão para que empresas divulguem seu desempenho social e ambiental.
A Global Reporting Initiative, “GRI’”, promove a elaboração de relatórios de sustentabilidade que pode ser adotada por todas as organizações. A GRI produz a mais abrangente estrutura para Relatórios de Sustentabilidade do mundo proporcionando maior transparência organizacional. Esta estrutura, incluindo as Diretrizes para a Elaboração de Relatórios, estabelece os princípios e indicadores que as organizações podem usar para medir e comunicar seu desempenho econômico, ambiental e social. A GRI está comprometida a melhorar e aumentar continuamente o uso de suas Diretrizes, que estão disponíveis gratuitamente para o público. Essa rede global multistakeholder criada em 1997 e sediada em Amsterdã, desenvolveu as Diretrizes GRI para elaboração desses relatórios e está afinada com iniciativas como Indicadores Ethos e Índice de Sustentabilidade Empresarial Bovespa (ISE-Bovespa).
A GRI sugere a implantação em cinco etapas: preparar-se para o processo; conectar-se com os stakeholders; definir temas, metas e procedimentos; monitorar e verificar, que inclui desenvolver o conteúdo; e relatar, quando finalmente o relatório é redigido e publicado e o próximo ciclo é preparado.
Deixo mais esse pensamento para reflexão e que o mais importante cidadão do mundo, Donald Trump , presidente dos EUA, lembre dessas palavras pelos seus próximos quatro anos: “Apenas quando o ser humano matar o último peixe, poluir o último rio e derrubar a última árvore, irá compreender que não poderá comer o dinheiro que ganhou (Seattle, chefe indígena americano)”.